terça-feira, 30 de junho de 2009

J E S U S D I S S E

VERSÍCULO:
“… orem por aqueles que os maltratam.” Lucas 6:28b

PENSAMENTO:
Oposição. Provocação. Hostilidade. Você conhece estas palavras?
Talvez elas são mais que simples palavras para você. Talvez são descrições dolorosas daquilo que você sofre nas mãos de uma pessoa que devia lhe amar. Uma tapa aqui. Um empurrão ali. Pode não ser com a mão, mas, com a língua afiada. De qualquer forma - dói. Às vezes até a alma. O que fazer? Pode reagir. Pode revidar. Sem dúvida, há um certo gosto de "justiça" nisso. Mesmo que não reaja, dá vontade de contar para todo mundo o que essa pessoa fez. Mas, pense em outra possibilidade. Que tal só contar para um? Que tal contar para o único que pode fazer algo definitivo? Só tem um que pode não só sarar suas feridas, mas, mudar aquela pessoa para sempre. Quando você contar para seu Pai, fale de toda sua dor, derrame toda sua amargura. E depois que ele escutar tudo, peça que ele ajude esta pessoa a lhe enxergar como o filho que você é. Peça ao Pai que ele lhe ajude a viver e ser o filho que você é. Tenho certeza que você começará a olhar para aquela pessoa cada vez mais como o filho do mesmo Pai que ela também é. E a cura das suas feridas (e as feridas dela também) já terá começado.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Quais os sintomas do batismo no Espírito?

Quanto ao batismo no Espírito Santo, que também pode ser chamado de batismo com o Espírito Santo, o capítulo 2 de Atos é bastante claro. Trata-se o tal batismo de um revestimento de poder do alto (At 1.8; Lc 24.49), cuja evidência é falar em línguas estranhas, isto é, desconhecidas de quem as pronuncia. Essas línguas são, inicialmente, o sinal de que o crente foi agraciado com o mencionado dom, mas não devem ser confundidas com o dom de variedade de línguas. O revestimento de poder (batismo no [com o] Espírito Santo) é a porta para a manifestação dos dons como ministérios específicos e manifestações esporádicas na igreja (estude 1 Coríntios 12 a 14).

Minhas críticas às manifestações estranhas que ora ocorrem em algumas igrejas ditas pentecostais estão embasadas na Palavra de Deus. Em muitos lugares, crentes têm recebido unções do riso, de leão, de cachorro, de lagartixa, etc. Nada disso resiste a uma análise bíblica, posto que o culto pentecostal deve ter decência e ordem (1 Co 14.40). Daí o apóstolo Paulo ter dito, em 1 Coríntios 14.37: “Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor”.

Em Cristo,

domingo, 28 de junho de 2009

HOJE 2 CULTOS

1º Culto às 18:00 horas
2º Culto às 19:30 horas


Com a Participação do Círculo de Oração.




sábado, 27 de junho de 2009

Pr. Elson de Assis

sexta-feira, 26 de junho de 2009

R E F L E X Ã O

Não temas o pavor repentino, nem a arremetida dos perversos, quando vier. Porque o SENHOR será a tua segurança e guardará os teus pés de serem presos.

Provérbios 3:25-26

Pensamento: O que guarda o seu coração do pavor? Somente um protetor é seguro e fiel; seu nome é o SENHOR. Ele é nossa confiança e proteção. Como Paulo disse tão poderosamente há tanto tempo, a oração e o Espírito Santo são nossa segurança da libertação de Deus. Ou seremos libertos da morte para servir a Deus poderosamente, ou seremos libertos através da morte para compartilhar a eternidade com ele. Não ficamos sem saída, quando o nosso destino e futuro permanecem nas mãos de Deus!

Oração: Todo Poderoso Libertador, por favor, dê-me a coragem para viver para o Senhor com paixão, seja qual for o custo. Confio no Senhor para me libertar. No nome de Jesus eu oro confiantemente. Amém.

terça-feira, 23 de junho de 2009

J E S U S D I S S E

VERSÍCULO:
Os fariseus e os mestres da lei começaram a pensar: “Quem é esse que blasfema? Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?”
Jesus, sabendo o que eles estavam pensando, perguntou: “Por que vocês estão pensando assim? Que é mais fácil dizer: ‘Os seus pecados estão perdoados’, ou: ‘Levante-se e ande’? Mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados” disse ao paralítico “eu lhe digo: Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa”. Imediatamente ele se levantou na frente deles, pegou a maca em que estivera deitado e foi para casa louvando a Deus. Todos ficaram atônitos e glorificavam a Deus, e, cheios de temor, diziam: “Hoje vimos coisas extraordinárias!” Lucas 5:21-26

PENSAMENTO:
Hoje em dia não faltam promessas de milagres por meio de rosas ungidas, água sagrada, panos abençoados e assim por diante. Se os modernos mercadores de "milagres" pudessem fazer o que Jesus fez, curar mesmo - sem ter nada a ganhar, talvez este mundo começaria a crer mais no Senhor. Do contrário, com o passar do tempo, os milagreiros apenas geram ceticismo e descrença. Você pode pedir qualquer coisa a Jesus. E ele pode dar. Mas, não há nenhum apetrecho que garanta que Jesus realizará o seu desejo. Ele não precisa nem se rende a essas coisas. No entanto, o maior pedido que você poderia fazer a Ele, se feito com fé e um coração puro e sincero - Ele dá na hora. Ninguém pode ver. Ninguém pode "vender".
Mas, Jesus dá e todos um dia verão diante do trono de Deus o pleno perdão que Ele deu a você. Esta é a maior cura que você pode desejar. Embora custou a Jesus a sua própria vida, ele lhe dá de graça – porque é assim que Jesus realiza os verdadeiros milagres.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Calvinismo, arminianismo ou a Bíblia? (5)


Na quinta parte desta série discorro sobre a segurança da salvação e examino o emblemático bordão “Uma vez salvo, salvo para sempre”.
Os que se apegam ao ultra-arminianismo entendem que a salvação é perdida por qualquer motivo, enquanto os hiper-calvinistas crêem na impossibilidade da perda de salvação. Ambos estão errados, à luz da Bíblia.
Esclareço que não sou arminiano, tampouco inimigo de Calvino. Uma das estratégias dos predestinalistas é dizer logo, apressadamente, acerca de quem se opõe às suas idéias: “Fulano é arminiano”, na tentativa de tirar dele a autoridade. Mas o que exponho neste artigo é o que está escrito na Bíblia. E o meu desejo é que todos reflitam à luz da Palavra de Deus, em vez de pensarem que eu quero convencê-los da “minha verdade”.
Bem, a despeito de não perdermos a nossa convição de vida eterna por qualquer motivo, a permanência consciente no pecado pode sim levar-nos à perda da salvação (Pv 29.1; Hb 10.29), uma vez que a segurança dela depende de nossa cooperação (1 Tm 4.16).
Está escrito na Bíblia: “Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis; pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se é que não crestes em vão” (1 Co 15.1,2). Observe como a manutenção da nossa certeza da salvação está condicionada à obediência ao evangelho verdadeiro (2 Co 11.3,4; Gl 1.8).
Em Mateus 23.37, Jesus disse: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!” Note que o Senhor Jesus quis ajuntar os filhos de Jerusalém, porém eles não quiseram que Ele assim o fizesse. Isso não é uma evidência de que o Senhor respeita a livre-vontade humana?
Como já vimos nesta série, nenhuma pessoa foi destinada de antemão à condenação (Is 50.2; Ez 18.32). A Bíblia menciona a possibilidade de alguém negar o Senhor que os resgatou (2 Pe 2.1) e perder a salvação: “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro” (v.20).
Isso significa que as pessoas resgatadas, isto é, compradas, purificadas pelo sangue de Jesus, justificadas, regeneradas, santificadas e libertas, se não guardarem o que têm recebido do Senhor, serão condenadas! Veja: “... melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado” (2 Pe 2.21). Se tais pessoas nunca foram salvas de fato, como isso pode ser dito acerca delas? Como seriam culpadas do seu desvio, se desde o iníncio estavam destinadas à perdição, como afirmam os predestinalistas?
Aos que se desviam da verdade o Senhor dá tempo para que se arrependam (Ap 2.20,21). Alguns salvos em Cristo, resgatados, infelizmente têm apostatado da fé, “... dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1). E não pense que esse texto se refere aos ímpios. Não! Pois eles não têm de que apostatar! Segue-se que os eleitos podem perder a salvação se não permanecerem em Cristo!
Não é isso que vemos, ao estudar sobre as igrejas da Ásia? Os conselhos para aquelas igrejas abrangeram dois aspectos: arrependimento e manutenção da posição em Cristo. A ordem “Arrepende-te” foi transmitida à maioria (Ap 2.5,16; 3.3,19). Para as outras, o Senhor disse que deveriam guardar, reter, conservar o que tinham, até à morte, para que não perdessem a coroa (Ap 2.10,25; 3.11). O crente que se acomoda, pensando estar salvo para sempre, está iludido e dormindo espiritualmente.
O pastor da igreja em Sardes estava morto — e não sabia! — e precisava tomar uma posição diante do Senhor (Ap 3.1). Conquanto o Senhor Jesus tenha feito a sua parte, ao nos resgatar, temos de operar ou desenvolver a nossa salvação (Fp 2.12; Ef 2.10; Hb 6.9). Em 2 Timóteo 2.10, está escrito: “... tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna”.
Quando Paulo navegava como prisioneiro para a Itália, houve uma grande tempestade no mar (At 27.18-20). Deus, então, enviou um anjo para dizer-lhe que todos escapariam vivos. E Paulo transmitiu a mensagem aos que estavam no navio, estabelecendo uma condição: permanecer na embarcação (vv. 22-31). Conclusão: “E assim aconteceu que todos chegaram à terra, a salvo” (v. 44).
Da mesma forma, quando o pecado entrou no mundo, todos os homens foram nivelados ao estado de pecadores (Rm 3.23; 5.12). Deus podia ter posto fim ao “projeto homem”, porém já tinha um plano redentor: “... encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia” (Rm 11.32). Ele colocou à disposição de toda a humanidade o “navio da salvação”. Quem entrar nesse navio e permanecer nele até ao fim chegará ao “porto da salvação” (Hb 3.6).
Quem quiser pode “navegar” em outras “embarcações” ou “canoas furadas”. Contudo, é melhor permanecer no “navio da salvação”, em Cristo, pois a segurança da salvação é para quem nEle permanecer (Jo 10.28). Ninguém pode arrebatar, raptar, o crente da mão de Jesus, a menos que o próprio crente negue a sua fé, seguindo a falsos doutores (2 Tm 4.1-5).
Confiar cegamente na segurança da salvação é agir como as pessoas que embarcaram no Titanic. Achavam que o navio jamais afundaria... Que engano! Em 2 Coríntios 1.13, está escrito: “Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis”. Vigiemos, pois, para que não soframos um “naufrágio na fé” (1 Tm 1.19). Atentemos para a advertência da Palavra de Deus, que diz: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia” (1 Co 10.12).
Fomos transportados das trevas para a luz; e da morte para a vida (1 Pe 2.9; Jo 5.24). Contudo, se negarmos o Senhor, Ele também nos negará (2 Tm 2.12; Mt 10.32,33). Os nossos nomes estão registrados no livro da vida, mas isso não autentica a máxima predestinalista: “Uma vez salvo, salvo para sempre”. A Palavra de Deus afirma: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida...” (Ap 3.5). Ou seja, Jesus não riscará o nome de quem vencer!

Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 19 de junho de 2009

J E S U S D I S S E

VERSÍCULO:
Estando Jesus numa das cidades, passou um homem coberto de lepra. Quando viu Jesus, prostrou-se, rosto em terra, e rogou-lhe: “Se quiseres, podes purificar-me”. Jesus estendeu a mão e tocou nele, dizendo: “Quero. Seja purificado!” E imediatamente a lepra o deixou. -- Lucas 5:12-13

PENSAMENTO:
A passagem diz que o homem estava "coberto de lepra". O estado dele devia ser algo bastante feio. Além disso, a lei proibia as pessoas de se aproximarem dele. A primeira coisa que Jesus fez foi tocá-lo. Antes de falar, Jesus o tocou. Provavelmente o homem havia passado anos sem ser tocado por ninguém. Embora não o vemos assim, nosso pecado é mais feio que qualquer doença de pele ou deformação física. É repugnante para Deus. Mas, Jesus entrou em nossas vidas e nos tocou e pronunciou as mesmas palavras "Quero! Seja purificado"!
Nenhum pecado, por mais feio ou triste que seja, está além do alcance do perdão de Jesus. Se você se aproximar dele, como pode fazer agora neste momento, ele não só poderá, mas, quererá lhe purificar. O que você espera? É só pedir a ele. Jesus está pronto.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

J E S U S D I S S E

VERSÍCULO:
Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus e disse: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador!” Pois ele e todos os seus companheiros estavam perplexos com a pesca que haviam feito, como também Tiago e João, os filhos de Zebedeu, sócios de Simão. Jesus disse a Simão: “Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens”. Eles então arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o seguiram. -- Lucas 5:8-11

PENSAMENTO:
Quando Pedro viu a espantosa quantidade de peixes que pegaram, ele teve medo e se prostrou diante de Jesus. De repente, Pedro enxergou a verdade sobre Jesus. Foi como Moisés diante da sarça (Êxo 3-4) ou Isaías em sua visão do trono do Altíssimo (Isa 6:1-8). Quando enxergamos Deus em sua glória e poder, dá medo. Toda nossa incapacidade, falhas e pecados se tornam evidentes para nós. Começamos a compreender a verdade sobre Deus. Tudo isso foi possível porque Pedro obedeceu ao Senhor. Ele não teria visto a poderosa mão de Deus se não tivesse obedecido. Por causa da sua obediência, Pedro viu a grande pesca. Daí, Jesus o informou de que ele pescaria homens. Seu treinamento levou cerca de três anos. Teve falhas e erros, mas, Pedro persistiu e obedeceu. Finalmente, porque Pedro obedeceu, ele viu uma grande colheita de homens no dia de Pentecostes (Atos 2:41). Tudo isso aconteceu porque Deus é grande e faz maravilhas. Mas, também aconteceu porque quando nós obedecemos às ordens do Senhor, grandes coisas acontecem. Todos nós fomos destinados à grandeza, mas, só acontecerá se obedecermos a Deus.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Calvinismo, arminianismo ou a Bíblia? (4)

Uma das questões que geram mais debates entre calvinistas e arminianos gira em torno da graça de Deus para a salvação do ser humano. Seria ela irresistível? Teria o pecador como resisti-la?
Para os predestinalistas, posto que todos os "eleitos" já foram designados de antemão, a graça para eles é irresistível; não lhes pertence decidir se a receberão ou não. Quanto aos outros, já estão condenados antes da fundação do mundo. Mas o arminianismo contesta isso, embora valendo-se de alguns argumentos extremistas, supervalorizando a cooperação humana, e quase que invalidando e neutralizando a graça de Deus.
Nesta quarta parte, consideraremos, de maneira sucinta e objetiva, o que a Palavra de Deus diz sobre a ação graciosa do Espírito Santo ao convencer o pecador do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11).
Segundo a Bíblia, não existe graça irresistível, pois o homem pode, sim, recusar-se a aceitar o chamamento do Senhor (Hb 3.12; 12.25; At 7.51; 13.46). As Escrituras afirmam que Deus está conosco enquanto estivermos com Ele; se o deixarmos, também nos deixará (2 Cr 15.2). Em Hebreus 3.15, está escrito: “Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação”.
Mas ai daqueles que resistem à graça. Não serão condenados por estarem predestinados ao Inferno. Antes, serão lançados no Lago de Fogo por resistirem ao Espírito da graça: “De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hb 10.29).
Os seguidores do calvinismo extremista se apegam a passagens isoladas, como João 6.37,44 e 10.29, para afirmar que apenas alguns eleitos são encaminhados pelo Pai a Jesus. Na verdade, tais passagens mostram, à luz do contexto, que até para aceitar a chamada para a salvação, o ser humano precisa de capacitação divina. É Deus quem concede a fé quando o pecador ouve a Palavra (Rm 10.17); e é Ele quem dá a possibilidade de arrependimento (At 11.18). A salvação é pela graça de Deus (Ef 2.8,9).
Não há méritos humanos na salvação. Ninguém pode se gloriar: “Eu sou salvo porque tive fé” ou “Sou regenerado porque eu me arrependi”. Deus pôs na alma humana três faculdades: sentimento, intelecto e vontade. Por elas o homem pode ouvir a mensagem do evangelho, sentir suas misérias e crer para a salvação (Rm 10.9,10; Lc 15.17-19). Em outras palavras, Deus indica o caminho (Jo 14.6) e provê os meios de o homem entrar por esse caminho. E cada indivíduo, de posse desses meios, escolhe entre a vida e a morte (Mt 7.13,14).
No próximo artigo desta série discorreremos sobre a pergunta "Uma vez salvo, salvo para sempre?"

(continua...)

Ciro Sanches Zibordi

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Lauriete

terça-feira, 9 de junho de 2009

Calvinismo, arminianismo ou a Bíblia? (3)


Na terceira parte desta série que visa a enfatizar o que a Bíblia diz sobre eleição, predestinação e livre-arbítrio, procurarei responder a três perguntas, todas à luz da Palavra do Senhor e considerando não só o contexto imediato de cada passagem empregada, mas também o contexto remoto, abrangente, haja vista as Escrituras interpretarem e confirmarem as próprias Escrituras.
Deus é justo? Sim. Em Atos 10.34, vemos que Ele não faz acepção de pessoas. Abraão até ousou perguntar-lhe: “Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” (Gn 18.25). O Justo Juiz, pois, negaria a sua justiça condenando indivíduos ao inferno antes da fundação do mundo?
No Areópago, em Atenas, Paulo anunciou que o Senhor deseja que toda a humanidade se arrependa, pois haverá um juízo para todos os homens (At 17.30,31). Isso significa que todas as pessoas estão predestinadas à salvação. Mas, para receber essa bênção, o homem precisa se arrepender dos seus pecados e crer que o único Mediador é Jesus Cristo (Mc 1.15; 1 Tm 2.5). O nosso Salvador “... quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4).
Ninguém pode negar que Jesus morreu por todos os seres humanos. Está escrito na Bíblia que Jesus “... é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (1 Jo 2.2). E esse “todo o mundo” não é uma alusão a alguns privilegiados eleitos. Não! Deus, em seu plano, desejou salvar a “todos os termos da terra” (Is 45.22). É pelo fato de Jesus ter morrido por todos (Hb 2.9) que o Espírito Santo convence o mundo, e não alguns escolhidos (Jo 16.8-11).
Se a teoria calvinista extremada da predestinação fosse verdadeira, não haveria necessidade de pregarmos o evangelho, visto que os não-eleitos jamais seriam salvos, mesmo que ouvissem as boas novas de salvação!
Entretanto, Jesus mandou pregar e ensinar a todos, em todo o mundo (At 1.8; Mt 28.19). Em Marcos 16.16, o Senhor afirmou: “... quem não crer será condenado”. Ele não teria dito isso se de fato tivesse ocorrido uma eleição incondicional e arbitrária antes que o mundo existisse.
Deus é amoroso? Sim. A Palavra do Senhor salienta que o seu amor é infinito e ilimitado (Jo 3.16; Rm 5.7,8). Jesus quer salvar os piores pecadores! Ele os vê como ovelhas que não têm Pastor (Mt 9.36). “Desejaria eu, de qualquer maneira a morte do ímpio? Diz o Senhor Jeová; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?” (Ez 18.23). Como poderia ter condenado de antemão aqueles a quem Ele mesmo deseja salvar?
Em João 6.51, a mensagem de Jesus foi ainda mais clara: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”. Observe: Jesus ofereceu-se em sacrifício pela vida do mundo. E, quando alguém crê nEle, recebe a vida eterna (Jo 3.36). A Palavra de Deus diz ainda: “... se um morreu por todos, logo, todos morreram” (2 Co 5.14).
Existe livre-arbítrio? Sim. Os seguidores do calvinismo extremista — um evangelho teologicocêntrico, e não biblicocêntrico — afirmam que o livre-arbítrio ficou praticamente sem efeito depois da entrada do pecado no mundo. Contudo, as Santas Escrituras mostram que Deus, em todas as épocas, antes e depois da entrada do pecado no mundo, respeitou as decisões humanas.
Nos dias de Moisés, Josué e Elias (muito tempo depois da Queda), vemos como Deus desejava que os homens fizessem escolhas: “... te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente”; “... escolhei hoje a quem sirvais...”; “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o” (Dt 30.19; Js 24.15; 1 Rs 18.21).
Em Isaías 1.18, Deus convidou os pecadores a argüi-lo, a fim de que recebessem o perdão de seus mais terríveis pecados, porém deixou claro que respeitaria as suas decisões: “Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o bem desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada, porque a boca do Senhor o disse” (Is 1.19,20). O salmista escolheu o caminho da verdade (Sl 119.30) e, sem duvidar, teve segurança para fazer este pedido a Deus: “Venha a tua mão socorrer-me, pois escolhi os teus preceitos” (v. 173).
Em Apocalipse 22.17, no último livro da Bíblia, a água da vida não é oferecida a alguns eleitos para a salvação. Não! Jesus a oferece a quem tem sede e quer tomá-la de graça! Aleluia! Outrossim, o Senhor se importa com aqueles que invocam o seu nome (At 2.21). Por isso, ao pregar a Palavra de Cristo na casa de Cornélio, Pedro afirmou: “A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (At 10.43).

(continua...)

Ciro Sanches Zibordi

segunda-feira, 8 de junho de 2009

J E S U S D I S S E

VERSÍCULO:
Então ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e, no sábado, começou a ensinar o povo. Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque falava com autoridade. Na sinagoga havia um homem possesso de um demônio, de um espírito imundo. Ele gritou com toda a força: “Ah!, que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!” Jesus o repreendeu, e disse: “Cale-se e saia dele!” Então o demônio jogou o homem no chão diante de todos, e saiu dele sem o ferir. Todos ficaram admirados, e diziam uns aos outros: “Que palavra é esta? Até aos espíritos imundos ele dá ordens com autoridade e poder, e eles saem!” E a sua fama se espalhava por toda a região circunvizinha. - Lucas 4:31-37.

PENSAMENTO:
Rejeitado em Nazaré, sua cidade de criação, Jesus volta a Cafarnaum com os gentios, Romanos e homens endemoninhados. Normalmente pensamos em Jesus falando palavras de amor, ternura e compaixão. Mas, Jesus também precisava dizer palavras de autoridade e poder. Embora tivesse todo poder, Jesus só o usava a serviço dos outros, nunca para seu próprio benefício. Este poder ele sempre usou para libertar. Às vezes nós podemos identificar algum mal na vida de uma pessoa, mas não conseguimos afastá-la daquela influência. Pode ser outra pessoa ou um vício. Jesus tem esse poder. Muitos foram libertos dos “demônios” modernos como o álcool, as drogas e a pornografia. Temos que ter a vontade de mudar e fé em Jesus para que ele possa trabalhar em nós. Mas, se tivermos fé nele, e se o deixarmos chegar perto – então Jesus agirá, e onde ele agir haverá sempre mudança para libertar.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

J E S U S D I S S E

VERSÍCULO:
Continuou ele: “Digo-lhes a verdade: Nenhum profeta é aceito em sua terra. Asseguro-lhes que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu foi fechado por três anos e meio, e houve uma grande fome em toda a terra. Contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, senão a uma viúva de Sarepta, na região de Sidom.” -- Lucas 4:24-26

PENSAMENTO:
A viúva de Sarepta estava preparando o que pensava seria sua última refeição. Ela acreditava que ia morrer de fome. Para ela, Elias foi um estrangeiro em quem ela teria poucos motivos para confiar. No entanto, ela acreditou neste estranho e deu a ele o que lhe restava de comida. E ele fez um milagre. Quantas vezes Deus quer operar um milagre entre nós, convertendo uma pessoa em quem perdemos esperança, ou nos ensinando por meio de alguém menos maduro na fé? Se o profeta não encontrar espaço em sua terra, Deus pode enviá-lo a outros. Aqueles que não acreditaram sofrerão com a sua partida. Será que precisamos ter mais fé em pessoas que Deus colocou próximas a nós?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Calvinismo, arminianismo ou a Bíblia? (2)

O que a Bíblia diz sobre a eleição para a salvação? Segundo a Palavra de Deus, tal escolha foi, primeiramente, coletiva. Deus elegeu em Cristo o seu povo (Ef 1.4,5; 1 Pe 2.9). Daí Jesus ter dito: “... edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Isso significa que o Corpo de Cristo foi escolhido antes da fundação do mundo.
Não houve uma eleição de uns indivíduos para a salvação e de outros para a perdição. E não venham me chamar de arminiano! Esta série de artigos é uma exposição do que está escrito nas páginas sagradas! Antes de me tacharem disso e daquilo, confiram o que a Bíblia diz à luz do contexto.
Então não existe eleição individual? Na verdade, o plano de salvação abrange todos os indivíduos que vão sendo incluídos na Igreja por meio da fé na obra de Cristo, como lemos em Atos 2.47: “... acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (ARA). A Igreja (como Corpo de Cristo) já foi eleita, porém ainda há lugar para mais pessoas, indivíduos, nesse Corpo: “... quem quiser tome de graça da água da vida” (Ap 22.17).
Jesus enfatizou que a eleição individual ocorre, mas para quem aceita o seu chamamento geral para a salvação (Mt 11.28-30). Ao afirmar que “... muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”, Ele revelou que, das multidões que ouvem o evangelho, apenas uma parte o segue (Mt 22.14).
De acordo com Efésios 1.5, o Senhor “... nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”. No entanto, quando os indivíduos se tornam efetivamente filhos de Deus e parte integrante do povo eleito? A resposta está em João 1.12: “... a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome”.
A Palavra de Deus menciona também uma eleição individual para o ministério. Ela nada tem que ver com a eleição geral para a salvação. Paulo afirmou que Deus o separou desde o ventre de sua mãe e o chamou pela sua graça (Gl 1.15). O mesmo aconteceu com Davi (Sl 22.10), Jeremias (1.5), Isaías (49.1) e João Batista (Lc 1.15). Contudo, essa escolha soberana do Senhor para o santo ministério não interfere em seu desejo de salvar a todos os seres humanos (1 Tm 2.4).
Essa eleição individual também não exclui o livre-arbítrio, uma vez que os homens de Deus mencionados podiam desobedecer à chamada divina. Paulo deixou claro isso ao contar o testemunho de sua conversão ao rei Agripa: “E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava e, em língua hebraica, dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? (...) Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial” (At 26.14-19). E se o apóstolo tivesse desobedecido à visão?
Em Romanos 8.29,30, está escrito que Deus predestinou para a salvação aqueles que conheceu por antecipação. Mas, que o Senhor não conheceu antes da fundação do mundo? Todos nós fomos conhecidos quando ainda éramos pecadores (Rm 5.8). E, como veremos, à luz das Escrituras, Ele predestinou, em Cristo, toda a humanidade para a salvação (Rm 11.32; 6.23; 2 Pe 3.9). O Senhor não se vale de sua presciência para salvar ou condenar alguém. Ele sabia que Judas era “um diabo”; mesmo assim, chamou-o para fazer parte dos doze apóstolos (Jo 6.70).
Deus sempre soube o fim antes do começo (Is 46.10). Contudo, isso não significa que Ele tenha destinado de antemão uns à salvação e outros à perdição. A predestinação está relacionada com o plano redentor idealizado por Deus, o qual se estende a todos os seres humanos que crerem no Senhor Jesus (Jo 3.16).
Por sua presciência, Deus conhece os que o rejeitarão. Mesmo assim, não interfere, uma vez que dotou o ser humano de livre-arbítrio; Ele não viola esse princípio. Embora essa faculdade esteja grandemente prejudicada pelos efeitos deletérios do pecado, o homem tem, sim, como veremos, a capacidade de escolher entre o bem e o mal. Ele não é um ser autômato, um robô, um fantoche, mas um ser responsável por seus atos.

(continua...)

Ciro Sanches Zibordi